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Ao que parece, as redes sociais mais famosas do mundo – Facebook e Twitter – estão gladiando por popularidade no Brasil. Já que o Orkut já tem seu espaço consolidado, o Facebook conquista ainda mais brasileiros, ocupando a 5ª posição no ranking de audiência, dois patamares a frente do que o Twitter.
Veja as posições das redes aqui no Brasil:
1 – Orkut: 71,2%
2 – Sonico: 6,8%
3 – MySpace: 4,4%
4 – Via6: 4,4%
5 – Facebook: 3,6%
6 – Multiply: 3,1%
7 – Twitter: 2,7%
8 – Hi5: 2,6%
9 – Habbo: 2,5%
10 – Ning: 2,1%
Vanessa Brito, enviada especial da ASN
A geração digital, isto é, que nasceu e está amadurecendo na era digital, é grande consumidora de música via download e ou streaming, tanto pela internet quanto pela mídia móvel (celular). Jovens com menos de 25 anos muito raramente compram música entrando em lojas para conhecer e adquirir o trabalho de seus artistas preferidos.
A divulgação da produção musical ocorre, principalmente, por meio das redes sociais e de relacionamento na internet. Se o preço for justo, esses novos consumidores topam pagar pelo download do produto. Caso contrário, encontram um jeitinho de baixar os conteúdos, deixando artistas, produtores, distribuidores, licenciadores e agregadores sem remuneração.
Já as gerações de migrantes digitais, que assistiram ao surgimento da virtualidade e têm que aprender a lidar com o mundo digital, ainda gostam de comprar música fisicamente. Aliás, esse hábito está se tornando coisa de gente amadurecida ou de jovens fãs aficionados, que fazem questão de ter os produtos com capa, letras de música e informações impressas, embalados numa caixinha, no tradicional estilo antigo.
Esse fenômeno tem cerca de doze anos, apenas, e envolveu o mundo inteiro. No Brasil, a cadeia produtiva da música digital está em pleno processo de formação. Artistas, produtores, distribuidores, licenciadores, agregadores e até consumidores ainda estão conhecendo essa maneira de produzir, promover, vender e adquirir música. Aspectos jurídicos e legais estão amadurecendo ao mesmo tempo em que ocorre a implantação do novo e promissor mercado.
O tema Marketing e Divulgação na Era Digital foi debatido durante painel da Feira Música Brasil 2009, realizada em Recife até este domingo (13). Essas foram algumas das constatações observadas no debate que teve como painelistas: Gustavo Zillar, da empresa Aorta (Belo Horizonte); Mathias Baus, da MKT Entertainment (Londres); e Márcia Helena de Almeida, da Kappamakki Digital (São Paulo).
A nova geração de artistas também faz música de modo diferente devido à era digital. Eles são autoprodutores, pois desenvolvem todo o processo de produção da música, desde a composição, gravação até o fonograma, e também falam direto com seus fãs sem depender de rádio, TV ou das gravadoras. Tudo isso devido aos recursos tecnológicos da era digital. Por este motivo, a música independente está vivendo um momento revolucionário em termos de conquista de mercado e públicos.
No Brasil, 50% dos acessos à internet são feitos em lan houses, e essa informação é preciosa para o setor da música e entretenimento. Significa dizer que um grande público, especialmente de jovens, não está baixando música – é ilegal fazer download em lan houses, a menos que o produto esteja acessível por meio das redes sociais e de relacionamento, como Orkut, Facebook e Myspace.
Experiências bem-sucedidas
“Todas as marcas estão na internet e usam a música para alcançar o público jovem”, disse Mathias Baus, da MKT Entertainment (Londres). Ele relatou interessante experiência de marketing digital de uma banda londrina que colocou suas músicas numa marca de relógio digital. Resultado: os acessos aos sites e ferramentas de comunicação da banda aumentaram, gerando mais visibilidade e maior faturamento de suas músicas via download.
Gustavo Zillar, da empresa Aorta (Belo Horizonte) falou sobre a experiência da banda mineira Skank, que criou uma rádio via web, totalmente feita pelos músicos, para se conectar e fidelizar seu público. Os usuários sugerem o tipo de música, de programação. A rádio Skank pode ser arrastada para celulares eWI phones. A audiência da emissora web é de 25 mil ouvintes por mês, com período de17 minutos, em média, escutados em cada acesso.
Promoções para os shows da banda são feitas pela rádio. Um cartão para celular é distribuído nas apresentações do grupo para que o público se comunique com os músicos durante o show – os usuários podem até votar que músicas vão querer na hora do bis. No site da banda, seu líder Samuel Rosa ensina, em vídeo, a tocar as músicas de sucesso no violão para o fã que quiser aprender.“Isso é provocar interatividade”, resumiu Zillar. A empresa Aorta, dirigida por ele, é responsável pelos aplicativos e estratégias de marketing digitais da banda.
Mercado em formação
O debatedor londrino sugeriu aos artistas e produtores a formação de base de dados sobre os fãs e a colocar as músicas nas redes sociais. No Reino Unido praticamente não existe a cultura de baixar música de graça, seja da internet seja de mídia móvel. O download de uma música custa, em média, 25 euros. “Novos artistas são testados na rede e, conforme o resultados de público e downloads, podem procurar a gravadora”, comentou. Para ele, em sete anos a venda física de música vai acabar.
No Brasil, a situação é bem diferente. Para Gustavo Zillar, nos próximos três anos, a venda digital no Brasil vai se resolver, abrangendo a questão da cadeia produtiva, remuneração e acesso. O mercado ainda está se formando. “O lojista digital ganha muito pouco”, disse ele. Do total do custo de um download de música, 35% referem-se a impostos; 35%, aos custos da operadora; 10% de direitos autorais; 15% da articulação industrial; e 5% para o agregador de conteúdos.
Música é o que liga as pessoas de qualquer país do mundo, não é o futebol, disse Zillar. “Artistas têm que entrar em contato com agregadores de mídia móvel e web”, sugeriu. “A coisa está explodindo e vai tudo para o digital. A fatia de consumo físico de música vai continuar a existir, mas será uma minoria. A massa vai para o digital”, enfatizou.
Em termos de modelo de negócio, o mundo digital é ainda uma caixa preta, segundo Márcia Helena de Almeida, da Kappamakki Digital (São Paulo). “Tem que somar conteúdo, marketing e distribuição. Tudo é muito novo”, disse ela. “Quem dita as regras é o consumidor, não é o mercado”, alertou. Como os negócios digitais estão em formação no Brasil, não há maneira de dizer se o modo como está sendo feito é certo ou errado. Tudo muda rapidamente. E as novidades surgem a todo o momento no mercado digital de música.
Sites para divulgar música sugeridos no debate: www.guiadamusica.org ; www.tunecore.com; www.planetmusic.com.br
Serviço: Agência Sebrae de Notícias – em 13/12/2009
O mundo da tecnologia avança a passos largos e não é uma crise financeira mundial que vai impedir o seu crescimento, principalmente no Brasil, onde o abalo não passou de “marolinha”, como definiu o presidente Lula. Nunca antes na história da TI, sistemas de informação foram tão importantes para minimizar os efeitos das dificuldades financeiras. Apesar da turbulência, o ano de 2009 foi rico para o setor graças à flexibilidade e inovação que são suas características básicas.
O JC lista alguns dos acontecimentos, lançamentos e soluções mais relevantes deste ano para o Estado e o País.
Netbooks provam que tamanho não é documento
Os gadgets sensação de 2009, sem dúvida, foram os netbooks. Mais leves e mais baratos do que os laptops, os aparelhos são filhos diretos da crise financeira. “As pessoas não queriam gastar muito dinheiro e, ao mesmo tempo, precisavam realizar suas tarefas do dia a dia com praticidade e mobilidade”, explica Roberto Gutierrez, consultor do IDC. Em 2009, computadores portáteis representaram 41% do total de vendas de PCs no Brasil, que por sinal bateram recorde, com 2 milhões de máquinas só no terceiro trimestre. Segundo pesquisa da ITData, os netbooks devem terminar o ano com um milhão de unidades no País, contra 150 mil registradas em 2008.
À procura de profissionais qualificados
Pesquisas revelaram que o País caminha para um um déficit de profissionais de tecnologia. Em 2012, a falta deve atingir 213 mil pessoas, segundo o estudo do Ministério da Ciência e Tecnologia. Em âmbito estadual, a Softex revelou que em 2013 o mercado de TI pode ter uma demanda de 130 mil profissionais. Segundo o cientista-chefe do Cesar, Sílvio Meira, o problema é a diminuição no número de alunos formados a cada ano. “Para atender a essa demanda, os estudantes deveriam estar ingressando na faculdade agora”, explica.
Redes sociais ganham mais popularidade
No início do ano ele já não era mais novidade, mas em 2009 assistiu-se a um crescimento incrível na popularidade do Twitter, que passou de quatro milhões de usuários para 40 milhões. Contribuiu para isso o aumento nas vendas dos smartphones, mais acesso à internet em banda larga e a oferta de notebooks mais baratos e mais leves. Já o Facebook triplicou de tamanho, passou o MySpace e se consolidou como a maior rede social da web. Só os brasileiros não percebem isso e continuam no Orkut.
Estudantes garantem: a Imagine Cup é nossa
No ano em que o Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn-UFPE) completou dez anos, seus alunos foram destaque na final mundial da Imagine Cup, a copa do mundo de softwares, promovida pela Microsoft. “A vitória posicionou o Brasil como um país que gera inovação para o mundo. Por isso, decidimos realizar em 2010 a final nacional da competição no Recife”, conta o presidente da Microsoft Brasil, Michel Levy. Ainda este ano, a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) abriu inscrições para um curso tecnológico de nível superior dedicado a jogos eletrônicos, cujas aulas têm início em 2010. A graduação de jogos digitais, terá duração de cinco semestres e será focada no uso dos games na comunicação, especialmente em publicidade.
iPhone killers ameaçam celular da Apple
Para fazer frente ao iPhone da Apple, todas as outras fabricantes de celulares correram atrás de inovações. Essa guerra entre as empresas fez de 2009 o ano do iPhone-killer. Candidatos não faltaram: Nokia N97, Blackberry Storm e Palm Pre são concorrentes fortes, mas ainda não superaram o status do telefone da Apple. Já mais perto do fim do ano os aparelhos equipados com o Android, sistema operacional da Google, começaram a despontar como possíveis substitutos, como o HTC Magic e o Samsung Galaxy. O concorrente mais recente é o Motorola Droid, primeiro a rodar o novo Android 2.0. No Brasil, o celular foi lançado com o nome Motorola Milestone, ao preço de R$ 1.899.
Windows 7 dominou cenário de software
O ano que está quase acabando não teve o lançamento de muitos softwares relevantes. Mas não significa que não foi um ano agitado, muito pelo contrário. A maior novidade na área foi a redenção da Microsoft, com o Windows 7. O sistema operacional vendeu 234% a mais que o Windows Vista só na primeira semana de lançamento. “Uma das razões da popularização do software em tão pouco tempo foi o fato de ele ser leve, com capacidade de rodar até em PCs mais antigos”, explica o gerente de produtos Windows para usuários domésticos e pequenas empresas, Ricardo Wagner. A aceitação pública foi tão grande, que já não se vê mais tantos computadores saindo das lojas com Linux instalado, como acontecia no ano passado.
Games divertem e causam polêmica
Fomos presenteados com ótimos games este ano: as continuações de Left 4 Dead e Assassin’s Creed, Rock Band Beatles e Batman Arkham Asylum, só para citar alguns. Porém, o game de 2009 é Call of duty: modern warfare 2, jogo de tiro que causou polêmica pelas fases passadas num aeroporto na Rússia (onde acontece um massacre de civis) e numa favela do Rio de Janeiro. As autoridades brasileiras não gostaram da imagem que foi passada da Cidade Maravilhosa, mas os gamers adoraram.
Estado atrai eventos e investimentos
A mudança na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectma), com a saída de Aristides Monteiro e a chegada de Luciana Santos não alterou radicalmente a rotina da pasta.
Concluir os projetos já iniciados e manter a mesma política nos planos futuros foi a prioridade da nova secretária. Entre os destaques da política pública do Estado, estão o acordo entre o Ministério de Ciência e Tecnologia e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), que trará investimentos na ordem de R$ 65 milhões para micro e pequenas empresas com projetos focados em desenvolvimento.
Mercado local se beneficia com a crise
Em tempos de crise, a tecnologia costuma ser aliada para reduzir custos. A procura por soluções rápidas e eficazes favoreceu a indústria local de TI. “Tendo em conta os prognósticos que se faziam há um ano, 2009 não foi tão mal. Sobrevivemos e houve até avanço em alguns setores”, analisa o coordenador executivo do SoftexRecife, Eduardo Paiva. O Centro de Estudos de Sistemas Avançados do Recife (Cesar), por exemplo, quase dobrou a sua quantidade de clientes, chegando próximo dos 40 no fim do ano. Pena que ficou só para janeiro do ano que vem a inauguração de uma das maiores promessas do Porto Digital: o prédio do Centro de Negócios de Tecnologia da Informação (ITBC).
Fonte: Jornal do Comércio – em 23/12/2009